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Após a Explosão
EP 2
Informações Gerais
Série Demon Of Speed
Temporada 1
Arco 1
Número do Episódio 2
Sequência
Episódio Anterior O Dia da Explosão (D.O.S)
Episódio Seguinte Viagem ao Centro (D.O.S)
Créditos
Escrito por RMankey Desenhos

Após a Explosão é o 2º episódio de Demon Of Speed.

Sinopse:[]

Após a explosão misteriosa, Rafael acorda de um coma que durou muitos meses, agora tem de se adaptar às mudanças da cidade e de seu corpo, mais especificamente, sua velocidade...

Enredo:[]

P.O.V Rafael

A dor do impacto… Deus… era como uma pequena morte… eu estou ouvindo toda a gente a gritar… alguns falam coisas incompreensíveis, mas conseguia perceber que falavam de mim… logo consigo abrir os olhos uma ultima vez e vejo Eddy e o treinador ajoelhados, ao meu lado, vendo se eu estava bem… antes que pudesse falar algo, desmaiei…

Rafael-AGH!!!!!

Finalmente!!! Acordei!!!

Rafael-Agh… agh… agh…

Eu começo a olhar ao redor e vi que já não estava no ginásio… estava deitado numa cama… tento me mexer, mas parece que o meu corpo não responde… olho para o meu braço, que por acaso sentia muita comichão nele e vejo que estava ligado a soro… logo uma enfermeira aparece e fica olhando para mim… ela pega numa caneta e aponta a parte de baixo para o meu olho esquerdo… uma luz sai daquela caneta e eu pisco umas duas vezes, ela fica, quase, eufórica e começa a anotar alguma coisa numa folha… ela olha para trás e grita:

Enfermeira-Chamem o Doutor Parker!!! O paciente 666 acordou!!!!

Como assim?! Paciente 666?! Sou eu… ? O que será que aconteceu? Porque eu estou aqui e… agh!!!! Não consigo mexer as pernas!!! Nem os braços!!! Espera… estou conseguindo mexer os dedos… paro do fazer assim que entra um homem de cabelo moreno e de pele da mesma cor… ele se senta numa cadeira ao lado da minha cama e pergunta:

Dr. Parker-Rafael Kep, certo?

Perguntou, olhando para a enfermeira, ela confirma que é esse o meu nome e logo eu levanto a mão, mas a enfermeira a abaixa e o cara fala:

Dr. Parker-Calma Rafael… você ainda está fraco… passou 5 meses ligado a soro… tem de exigir vários alimentos e líquidos se quer voltar a recuperar o seu estado normal…

O que esse maluco tá falando?! 5 meses?! Eu não posso ter ficado desacordado por mais de 5 meses!!!! Ele… ele só pode estar mentindo…

Enfermeira-Devo trazer alguma coisa Doutor Parker?

Dr. Parker-Não… o jovem Rafael tem uma limousine à espera…

Limousine?! Que limousine?! Eu… eu nem tenho grana para comprar um sorvete com três sabores, quanto mais para uma limousine! Várias enfermeiras chegam, elas me colocam numa cadeira de rodas e me levam para fora do hospital, lá fora, havia uma limousine estacionada, dela sai o Eddy, parecia que ele tinha visto um fantasma, ele corre até mim e grita:

Eddy-RAFAEL!!! CARA!!! EU ESTAVA TÃO PREOCUPADO!!! TU FOI VISITAR JESUS E DEPOIS VOLTOU!??!?!

Deus, mal acordo de um sono de 5 meses e já tenho o Eddy gritando no meu ouvido, uma das enfermeiras coloca a mão no ombro do Eddy e fala:

Enfermeira-Por favor, se controle, o seu amigo precisa muito de animo e de cuidados se quiser que ele volte a ser como dantes…

Eddy-Isso! Desculpa, foi mal… nem pensei nisso… vá, vamos eu vou-te levar para a minha casa…

Disse, levando-me até à limousine e, com ajuda das enfermeiras, ele me colocou no banco, arrumando a cadeira de rodas no porta mala… logo a janela que havia, separando o lugar onde estávamos do lugar do condutor se abre e o Eddy fala:

Eddy-Charles, vamos para casa, o nosso hospede precisa de muito descanso.

Charles-Claro senhor…

E assim fomos indo pela cidade… estranho… vejo tanto trabalhador na rua… o que eles estarão fazendo? A gente passa pela escola e tinha uma plaqueta presa no portão dizendo algo como: “Fechado”, estranho… se já se passou 5 meses, nós devemos estar em Março ou coisa assim, porque será que a escola está fechada? Nós continuamos o caminho e finalmente chegamos no arranha céu onde o Eddy vive, o mordomo saiu da limousine e colocou a cadeira de rodas pronta para mim, ele e o Eddy me ajudaram a sentar nela e entramos no prédio gigante.

Lá dentro, havia várias pessoas, todas pareciam muito apressadas, nós subimos pelo elevador e chegamos ao apartamento, que mais parecia toda uma casa de milionário, o Eddy me levou até a meio da TV e do sofá e depois foi embora não sei pra onde, logo ele fala:

Eddy-Eu tô aqui na cozinha, você quer alguma coisa?

Rafael-Não…

Sinceramente, eu não sinto fome nenhuma… saber que ainda não posso andar, ou fazer algo que uma pessoa normal faria, me deixou sem apetite…

Eddy-Vá-lá cara, você tem que comer alguma coisa…

Rafael-Ahhh… tudo bem… faz uma torrada ou coisa assim…

Eddy-É pra já!

E, depois de alguns minutos, o Eddy veio com duas torradas e um suco de laranja, tudo num tabuleiro, ele colocou mesmo na minha frente, de uma forma que não caísse e depois se sentou no sofá… sério… não consigo comer nada… tô tão fraco…

Eddy-Aí? Cê não consegue comer?

Rafael-Mais, ou menos… também não me apetece muito comer agora…

Eddy-Deixa lá, eu falou pro Charles fazer uma daquelas panquecas com caramelo por cima, sabe? Tipo as do Luigi’s.

Ahhh… o Luigi’s… o melhor restaurante da cidade, ele faz umas panquecas, no café da manhã, incríveis! Quem me dera comer uma dessas agora…

Eddy-E as torradas e tostas? Cara! Esse lugar é o paraíso, assim que te recuperares, eu e tu vamos lá comer umas 50 panquecas!

Rafael-Passei 5 meses a dormir, mas tu continuas o mesmo exagerado…

Eddy-Hehehe!

Mas ele tem razão, tudo no Luigi’s é delicioso, ahhh… quem me dera estar lá agora…

Eddy-É… sabes eu tenho novidades sobre a… Sam?

Isso foi a ultima coisa que consegui ouvir antes de começar a sentir uma brisa forte, mas agradável, na minha cara, parecia que eu estava correndo, mas não sentia meus pés mexendo… como se estivesse no alto de uma montanha sentindo as correntes de ar… eu abro os olhos e… Deus… como cheguei aqui no Luigi’s?! E… agh! Ainda não consigo me mexer muito bem! Eu me seguro ao poste mais próximo e vou mancando para dentro do Luigi’s, lá dentro estava um monte de gente comendo e conversando e… espera… aquela é a Sam? É! É ela! Vou falar com ela, mas espera… assim do nada? Afinal, eu fiquei 5 meses sem a ver… ela pode ter mudado muito ou coisa assim… aghhh… e agora? Falou ou não com el-…

Sam-Rafael!

Ela gritou e me abraçou com força, cara, eu devo estar mesmo fraco, quase senti ela partindo minha costela com o abraço…

Sam-Não sabia que tinha saído do hospital?!

Rafael-Saí hoje, mesmo…

Sam-Que legal e… cara! Você tá horrível! Precisa de alguma coisa para colocar no estomago, vem, eu pago.

Ela me puxou pelo braço e, cara, é impossível tentar resistir, tô mesmo sem força, ela me leva até uma mesa que tinha um cara que parecia ser japonês ou chinês, sei lá, ele tava de casaco azul, camisola branca por baixo e calças negras, ele tava mexendo no celular e não consegui entender o que ele tava fazendo…

Sam-Kenin, este é o Rafael, o amigo que te falei…

Kenin-Sim…

Disse, de um modo totalmente desinteressado e depois a Sam me apresentou ele pra mim:

Sam-Rafael, esse é o Kenin, ele é meu namorado.

Namorado?! Uau… 5 meses faz mesmo a diferença hein? Eu me sento e a gente fica sem falar nada por um tempo, mas a Sam quebra o silencio fazendo o pedido:

Sam-Desculpe! Menina! Pode trazer uma tosta mista, um sorvete de morando e uma torre de 5 panquecas para essa mesa?

Perguntou, a uma menina de cabelos longos azulados e ondulados, ela usava uma faixa no topo da cabeça cor de rosa, um vestido longo branco com detalhes azuis e um avental rosa e botas da mesma cor e… espera, o seu olho direito é verde o outro é vermelho… que raios?! Será que ela tem alguma doença ou coisa assim?

?-Já vai sair!

Disse, indo para trás do balcão, sabe… eu já vim aqui tantas vezes e nunca tinha visto essa garota… que estranho… bem eu decidi tentar arranjar respostas e saber mais sobre o que tem passado nesses últimos meses perguntando:

Rafael-Então… vi que a escola fechou…

Sam-Ah, sim! Depois da explosão o lugar ficou com muita radiação, teve que ser fechada…

Rafael-Espera! Explosão?! Que explosão?!

Sam-Você não soube? Kenin? Pode mostrar uma foto?

Kenin-Claro…

Disse, como se nem quisesse saber se mostrava ou não, sério, eu tô ficando a achar que esse cara é somente um idiota… ele me mostrou uma foto e nela tava uma espécie de fabrica ou industria, totalmente destruída e… espera… aquela logo… é das Empresas Honnor! O que será que aconteceu lá?! E… o meu pai?! E o pai do Eddy?!

Sam-Os policiais dizem que a zona tem uma alta concentração de radiação e mesmo com trajes especializados, eles não conseguiram entrar…

Rafael-Oh… isso… é muito para mim…

Sam-Eu sei… o seu pai trabalhava lá não é?

Rafael-Sim…

Eu não acredito… o meu pai… morreu? Isso não pode ter acontecido! Ele… ele tem de estar vivo… eu… eu tenho de ir ter com o Eddy… eu me levanto e a Sam ainda me pára perguntando:

Sam-Onde vais?

Rafael-Tenho de ir falar com o Eddy! Nos vemos depois!

Disse, saindo eufórico do restaurante, eu corri o máximo que pode em direção ao arranha céus onde o Eddy, talvez preocupado, estava, mas, por burrice minha, eu esqueço de ver se alguém estava passando na estrada e pior que estava! Um caminhão vem direito a mim, meus pés parecem chumbo! Não consigo me mexer de novo! Vá-lá… mexe-te!!!

Nada? Ué? Pensei que ser atropelado seria mais doloroso com ossos quebrando e tudo mais… espera… será que fui mesmo atropelado… eu abro meus olhos e minha visão estada direcionada para o chão… havia um rastro, como se tivessem feito drift ali com um carro, da estrada até onde eu estava e… espera… que raios são esses saindo do rastro? E… como raios eu desviei do caminhão?! O que tá acontecendo comigo?!

Mais tarde…

Finalmente cheguei arranha céus do pai do Eddy, eu entro, todo desajeitado e chego no elevador, já carregando no botão para o elevador descer, eu estou a mil por hora!!! O elevador chega, numa velocidade consideravelmente lenta e as portas se abrem, as pessoas lá dentro me olham com uma cara de confusão, admito que seria bem estranho um garoto aparecer na sua frente todo nervoso como eu estou, mas não há tempo para me preocupar com o que os outros pensam! Tenho de ir ter com o Eddy! As pessoas saem do elevador e eu carrego para chegar no ultimo andar, que seria onde fica o apartamento do Eddy.

A porta do elevador se abre e eu vejo o Eddy com o mordomo, ele estava falando com alguém pelo celular e parecia muito nervoso…

Eddy-Sim! Cabelo castanho, tem uma espécie de mecha de cabelo ruivo e usa roupas negras com algumas partes vermelhas… nome? Rafael… Kep…

Disse de um jeito surpreendido, depois de me ver, ele veio até mim e me segurou pelos ombros e começou a dar a sua típica cartada da “chuva de perguntas”…

Eddy-Cara! Para onde cê foi?! Eu e o Charles estávamos falando com os policiais agora pelo celular! O que aconteceu?! E… o que é esse queimado nos teus sapatos?!

Perguntou e, sinceramente, nem tinha reparado nisso, eu não sei o que aconteceu quando o caminhão veio para cima de mim, mas, o que quer que tenha sido, deixou a sola dos meus sapatos num estado lastimável…

Rafael-Eu… bem… olha, temos de ir para um lugar mais… privado…

Disse dando aquela olhada pro mordomo como quem diz: “Preciso de conversar com ele a sós”, felizmente, o mordomo entendeu e foi embora para a cozinha, eu e o Eddy fomos para o quarto dele, cara… nem me lembrava como era… tinha as HQs que eu tinha emprestado a ele, a PS4 na mesa mesmo à frente da cama e, ahhhh… a cama é o melhor! É um colchão de água, mas você se sente mais nas nuvens que na agua! Ah e nem vamos falar do PC gamer que ele tem na secretária e também nas… agh! Esquece isso, Rafael! Concentra-te! Eu me sento na cadeira giratória da secretária e falou:

Rafael-Sabe, depois de você me lembrar do Luigi’s, eu senti uma brisa de ar na minha cara e, quando abri os olhos, vi que tinha chegado, de alguma forma, ao Luigi’s e já sentia minhas pernas!

Eddy-Ohhhh…

Rafael-É, lá encontrei com a Sam e…

Eddy-Eita! Ok! Agora entendi porque você foi embora, né?

Disse num tom malicioso, sério, o Eddy é meu melhor amigo, mas não suporto essas piadas com duplo sentido dele…

Rafael-Será que posso continuar?

Eddy-Claro, claro… pegador…

Rafael-Agh… continuando, eu encontrei a Sam e ela me ofereceu algo pra comer e ela estava com o namorado dela, um tal de Kenin ou lá o que é…

Eddy-Ah, sim, ele é do grêmio estudantil…

Rafael-Tá, tanto faz, ela falou-me sobre a explosão nas Empresas Honnor, facto que você me escondeu e eu corri para cá o mais rápido possível, mas, quando eu vinha para cá, um caminhão quase me atropelou, eu fechei os olhos e, quando voltei a abri-los, eu estava afastado da minha posição inicial, com um rastro de queimado no chão e raios saindo dele…

Eddy-Eita moleque…

Rafael-É…

Eddy-Então… você é tipo um super humano?

Rafael-Acho que sim…

Eddy-Cara… isso é… DEMAIS!!!!!!

Disse, quase saltando para cima de mim, todo eufórico, tenho de admitir, eu e o Eddy adoramos super heróis, tanto da Marvel quanto da DC, mas eu não gosto deles ao ponto de ficar como eles, ou ter vidas como as deles…

Eddy-Temos que fazer um traje para você e depois ver exatamente que poderes você tem! Vamos prender bandidos! E como o meu pai não vai estar em casa, nós vamos ter todo esse apartamento para ser a nossa base de operações!

Rafael-Calma Eddy! Olha, eu não quero ser um super herói!

Ao ouvir isso, o Eddy se virou para mim com uma cara de: “WTF?!” e perguntou:

Eddy-Cê bateu com a cabeça pelo caminho?! Quem não quer ser um super herói!? Ter poderes… identidade secreta… traje super maneiro! Tudo o que um garoto pode desejar!

Rafael-É, mas não é o que eu desejo, eu não quero ser um herói, eu quero ser só… eu…

Eddy-Tá… mas não podemos simplesmente ignorar essa coisa de super poderes! Temos de ver o que você é capaz!

Rafael-Ok, mas onde poderíamos testar minhas habilidades sem que ninguém descubra?

Eddy-Eu trato disso, por enquanto, esse segredo ficará entre você e eu…

Charles-Desculpe senhor Eddy… mas acho que se esqueceu de contar comigo…

Disse o mordomo que estava espreitando pela porta, eu estranhei isso que ele fez e o Eddy só ficou irritado dizendo:

Eddy-Charles! Nunca ouviu falar que é rude ouvir as conversas dos outros?

Charles-E o senhor nunca ouviu falar que é errado esconder coisas dos mais velhos.

Eddy-Ah…

Ok, só tenho uma coisa a dizer sobre isso… TURN DOWN FOR WHAT!!!!!!!!!

Rafael-OHHHHHH!!!!!!!!!

Eddy-Ok, com essa você me calou…

Charles-Mas voltando ao assunto, senhor Rafael, eu acho que tenho o lugar ideal para o senhor…

Rafael-Huh?

Mais tarde…

Sinceramente, eu não conheço muito do Charles, na verdade, acho que nem nunca ouvi falar dele pelo Eddy, ou pelo Sr.Honnor, mas tenho certeza de uma coisa, eu adoro esse cara!!! Sério! Ele ligou para um cara que tinha uma pista inteira de karting e que me deixava treinar, ou aquilo que o Charles deve ter dito para ele, eu estava na pista, junto de Eddy e Charles, Eddy estava com um medidor de velocidade enquanto Charles estava sentado numa cadeira, à frente de uma mesa cheia de bolos e chá… muito chá…

Eddy-Aí? Preparado?

Rafael-Claro…

Eu caminhei alguns passos para a frente e me coloquei em posição de largada… cara, este traje de corredor de karts é bem desconfortável… sinto ele apertando tudo em meu corpo… mas isso não interessa! Eu vejo um painel à minha frente e ele estava com um enorme X brilhante, logo o X vira um 3, e começa a contagem… 3… 2… 1… VAI!!!

Eu corri o máximo que pude e, cara, é incrível, parece que eu estou correndo normalmente, mas a pista passando rapidamente diante dos meus olhos comprova que não estou correndo de forma normal! Quanto será que eu já vou? E quanto eu conseguirei ir? Espera… como eu faço para parar?!?! Eu freio com toda a minha força, mas continuava a ir, a alta velocidade, para a frente, finalmente, frear funcionou só que o pior é eu ter batido de cara no chão e ainda ter dado uns encontrões nele antes de, finalmente, parar…

Rafael-Agh… agh…

Cara… meu corpo está todo dorido… quase nem o sinto… eu, com bastante dificuldade, me levanto e, desta vez, vou andando em direção à linha de chegada… cara… fui mesmo longe… devo ter andado uns 10 km desde a linha de chegada…

Eu chego na linha de partida e o Eddy tava olhando, com curiosidade, para o medidor de velocidade… para acordá-lo do transe, eu grito:

Rafael-Então? Como foi?

Eddy-… como foi? Você tá perguntando como foi?

Disse, de um modo indignado, ele deu voltas, para um lado e para o outro e logo olhou para mim e disse:

Eddy-Cara… você foi a mais de 300 km por hora!!!

Disse, é mais… gritou, saltitando de emoção e mostrando-me o medidor de velocidade e… uau… 363 km por hora… sou mais rápido que um carro… ou será que sou mais rápido que um avião?

Charles-Você foi muito bem Senhor Rafael… mais algum treino e poderá alcançar a velocidade de um avião a jato comercial… que é ao todo 900 km por hora…

Eddy-Cara! Imagina você poder ir buscar aqueles burritos ao méxico em alguns segundos e depois voltar!

Rafael-É! Sabem, eu até estava nervoso por causa disso da velocidade e tudo mais, mas… vendo o que consigo fazer até agora, me deixa bastante feliz.

Eddy-Claro que deixa! Bem vamos voltar para casa…

Rafael-Esperem! Eu quero tentar uma coisa!

Eddy-O quê?

Eu olho para a minha mão e me lembro que li numa história do Flash que ele pode vibrar as moléculas para atravessar objetos… será que eu consigo? Eu me concentro na minha mão e começo a abaná-la tentando fazer o truque das moléculas, mas não parece que vá dar e pior, o Eddy já tá me olhando de uma forma muito estranha, eu paro e digo:

Rafael-Ah… vamo voltar para casa mesmo…

Disse dando vários passos, longos, até à saída da pista, eu já tava envergonhado o suficiente com aquilo de vibrar a mão, não vou dar mais chances de fazer figuras tristes…

Enquanto isso…

P.O.V Narrador

Em um velho armazém de Nova York, dois trabalhadores comuns estavam descarregando um caminhão, eles já tinham levado maior parte das caixas, só faltava uma… eles olharam satisfeitos para a caixa e um falou:

Trabalhador-Cara! Que dia! Quando chegar em casa vou relaxar com um delicioso pedaço de alface.

Ao ouvir isso, o outro trabalhador olhou indignado para o parceiro e logo perguntou:

Trabalhador2-Alface?! Sério?!

Perguntou de uma forma dececionada e indo em direção à ultima caixa que precisava mover…

Trabalhador-Ué? Eu gosto de alface!

Disse, indo pelo mesmo caminho que o parceiro, os dois agarraram na caixa e, lentamente, foram para o armazém, um deles abriu a porta e colocaram a caixa junto do monte que tinham descarregado, os dois se olham, sorrindo e vão embora satisfeitos por ter feito o seu trabalho, mas um ainda pergunta:

Trabalhador-Cara, afinal o que há dentro daquelas caixas?

Trabalhador-Você não sabe? Bem, são um novo…

Antes de responder, um vento gelado atinge os dois trabalhadores e, depois de passar, aqueles simples trabalhadores estavam congelados, eles não conseguiam-se mexer, ou sequer pensar… logo um velho magrelo vai andando pelo armazém e, invocando soldados de gelo, ele leva as caixas, depois de levar todas as caixas, o velho olha para os dois trabalhadores e fala, fechando a porta do armazém:

?-Descansem geladamente como eu… HAHAHAHA!

Gargalhou, fechando a porta e deixando os dois homens a apodrecer no gelo…

CONTINUA…

Personagens[]

Vilões:[]

  • ???

Curiosidades:[]

  • Este capítulo tem muito mais palavras que o anterior, tendo ao todo 3.342.
  • Charles mostra pela primeira vez a sua acessibilidade a coisas que nenhuma pessoa normal teria.
  • Rafael era o paciente 666, uma referência ao seu futuro nome de herói, Demon Of Speed, pela parte do Demon ser traduzido para demónio.
  • No começo Rafael não podia mexer braços nem pernas, porém logo essa habilidade voltou devido à recuperação rápida que o mesmo possui.
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